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sábado, 14 de setembro de 2013

Catalepsia projetiva

Catalepsia projetiva
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
       
Na projeciologia e conscienciologia, a catalepsia projetiva ou catalepsia astral, também conhecida na medicina como paralisia do sono ou paralisia noturna e no Brasil como pisadeira, é um fenômeno natural, temporário e benigno do ser humano que ocorre durante o sono.
Importante, a catalepsia projetiva não deve ser confundida com a catalepsia patológica(*) que é uma doença rara.

A chamada paralisia do sono acontece durante o sono, como forma de evitar que o corpo se mova durante os sonhos. É um fenômeno natural que ocorre todas as noites, embora seja raramente notado pela própria pessoa enquanto se dorme. Momentos antes da mente despertar, a paralisia cessa. Por isso, raramente se tem consciência da sua existência. Se, porventura, a mente despertar antes do mecanismo de paralisação ser desativado, ocorre a consciência da paralisia do sono.

Esta consciência pode ser muito perturbadora, pois o indivíduo dá por si mesmo completamente paralisado, incapaz de mover os membros, tendo uma sensação de agonia e de impotência muito fortes. A mente ainda está a atravessar um período de transição entre o estado de sono e o estado de vigília (ou vice-versa) e nessa altura podem surgir alucinações hipnagógicas: presença de uma pessoa, ouvir vozes ou sons, sensação de flutuação ou de se sair do próprio corpo, imagens de pessoas, visualização de objetos, sensação de ver em redor mesmo tendo os olhos fechados, etc.

Tanto as alucinações como a própria paralisia são inofensivas, existindo quem aproveite esta fase para induzir sonhos lúcidos ou alucinações agradáveis, e acontecem ocasionalmente, como resultado de uma má alimentação, maus hábitos de sono, estresse, etc. Por vezes, podem indicar a existência de um outro problema maior, como, por exemplo, a narcolepsia.
Ao fim de algum tempo (que pode variar de alguns segundos até cerca de três minutos), a paralisia cessa e o corpo readquire capacidade de se mover novamente. Um dos conselhos mais usuais é ficar parado a respirar lentamente e esperar que passe. Enquanto se concentra na respiração, a 
mente divaga e quando menos espera o corpo deixa de estar paralisado. 

Pode-se tentar mover um dedo e lentamente mover o resto da mão, do braço, etc até que todo o corpo se mova. Outra técnica popular é piscar varias vezes, ou fechar os olhos fazendo um pouco de força. De qualquer dos modos, o corpo acabará por "desativar" a paralisia.
Estima-se que até 60% da população mundial já tenha passado por essa experiência pelo menos uma vez na vida. Em algumas culturas, isso significava pré-disposição ao xamanismo e contato
com o mundo dos espíritos.

Sintomas

Quando a pessoa despertar depois do sono e tentar:
Abrir os olhos, mas eles não se moverem.
Mexer alguma parte do corpo, mas não conseguir.
Gritar ou pedir ajuda, mas não consegue emitir nenhum som.
Podem ocorrer outros sintomas como:
Enrijecimento dos membros
Insensibilidade
Alucinações
Formas de induzir o "despertar":
Respirar lentamente durante alguns segundos seguido de um repentina aspiração profunda.

Focar em um único músculo e tentar movê-lo

*
Catalepsia patológica
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Causas

A catalepsia patológica ocorre em determinadas doenças nervosas, debilidade mental, histeria, intoxicação e alcoolismo.
Pode ser um sintoma de certas perturbações do sistema nervoso ou síndromes como o mal de Parkinson, síndrome neuroléptica maligna e epilepsia. É também um sintoma característico de abstinência de anfetaminas como cocaína. Além disso, pode ser causada no tratamento da esquizofrenia por um antipsicóticos como o haloperidol ou do anestésico cetamina .
Catalepsia também é um termo usado pelo hipnotizador para descrever um braço ou perna "morto" (sem capacidade aparente de movimento) ou para o transe completo.


História

No passado já existiram casos de pessoas que foram enterradas vivas e na verdade estavam passando pela catalepsia patológica . Muitos especialistas, contudo, afirmam que isso não seria possível nos dias de hoje pois já existem equipamentos tecnológicos que, quando corretamente utilizados, não falham ao definir os sinais vitais e permitem atestar o óbito com precisão. E como o tradicional exame da causa de morte envolve abrir o corpo para analisar os órgãos, se um paciente não chegar morto, certamente ele sairá morto do exame.

Na literatura


Faria tem crises de catalepsia, de tempos em tempos, antes de finalmente morrer de uma dessas crises. É um tema recorrente nas obras de Edgar Allan Poe. No Brasil, o poeta ultrarromântico Álvares de Azevedo, em sua obra Noite na Taverna, menciona um caso de catalepsia patológica: o personagem Solfieri relata ter mantido relações sexuais com uma mulher cataléptica, após confundi-la com um cadáver.




Referências Culturais

Existem várias manifestações culturais em países diferentes que tratam do fenômeno da paralisia do sono.
Na cultura Hmong, é descrita uma experiência chamada “dab tsogou” ou "demônio apertador". Frequentemente, a vítima afirma enxergar uma figura pequena, menor que uma criança, sentando em sua cabeça ou peito.
No Vietnã, chama-se “ma de”, que significa "segurado por um fantasma", já que lá acreditam que fantasmas entram no corpo das pessoas, causando a paralisia.
Na China, são as “guǐ yā shēn ou guǐ yā chuáng”, que quer dizer “corpo pressionado por um fantasma" ou "cama pressionada por um fantasma".
Na cultura japonesa, a paralisia do sono é conhecida como “kanashibari”, que significa literalmente "atado ao metal".
Na cultura popular húngara é chamada “lidércnyomás” e pode ser atribuída a um número de entidades sobrenaturais como aparições, bruxas ou fadas.



Fontes(http://pt.wikipedia.org/wiki/Catalepsia_projetiva
         http://pt.wikipedia.org/wiki/Catalepsia_patol%C3%B3gica
         http://medob.blogspot.com.br/2010/05/paralisia-do-sono.html )

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