Catalepsia projetiva
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Na projeciologia e conscienciologia, a catalepsia projetiva ou catalepsia
astral, também conhecida na medicina como paralisia do sono ou paralisia
noturna e no Brasil como pisadeira, é um fenômeno natural, temporário e benigno
do ser humano que ocorre durante o sono.
Importante, a catalepsia projetiva não deve ser confundida com a catalepsia
patológica(*) , que é uma doença rara.
A chamada paralisia do sono acontece durante o sono, como forma de evitar
que o corpo se mova durante os sonhos. É um fenômeno natural que ocorre todas
as noites, embora seja raramente notado pela própria pessoa enquanto se dorme.
Momentos antes da mente despertar, a paralisia cessa. Por isso, raramente se
tem consciência da sua existência. Se, porventura, a mente despertar antes do
mecanismo de paralisação ser desativado, ocorre a consciência da paralisia do
sono.
Esta consciência pode ser muito perturbadora, pois o indivíduo dá por si
mesmo completamente paralisado, incapaz de mover os membros, tendo uma sensação
de agonia e de impotência muito fortes. A mente ainda está a atravessar um
período de transição entre o estado de sono e o estado de vigília (ou
vice-versa) e nessa altura podem surgir alucinações hipnagógicas: presença de
uma pessoa, ouvir vozes ou sons, sensação de flutuação ou de se sair do próprio
corpo, imagens de pessoas, visualização de objetos, sensação de ver em redor
mesmo tendo os olhos fechados, etc.
Tanto as alucinações como a própria paralisia são inofensivas, existindo
quem aproveite esta fase para induzir sonhos lúcidos ou alucinações agradáveis,
e acontecem ocasionalmente, como resultado de uma má alimentação, maus hábitos
de sono, estresse, etc. Por vezes, podem indicar a existência de um outro
problema maior, como, por exemplo, a narcolepsia.
Ao fim de algum tempo (que pode variar de alguns segundos até cerca de três
minutos), a paralisia cessa e o corpo readquire capacidade de se mover
novamente. Um dos conselhos mais usuais é ficar parado a respirar lentamente e
esperar que passe. Enquanto se concentra na respiração, a
mente divaga e quando
menos espera o corpo deixa de estar paralisado.
Pode-se tentar mover um dedo e
lentamente mover o resto da mão, do braço, etc até que todo o corpo se mova.
Outra técnica popular é piscar varias vezes, ou fechar os olhos fazendo um
pouco de força. De qualquer dos modos, o corpo acabará por
"desativar" a paralisia.
Estima-se que até 60% da população mundial já tenha passado por essa
experiência pelo menos uma vez na vida. Em algumas culturas, isso significava
pré-disposição ao xamanismo e contato
com o mundo dos espíritos.
Sintomas
Quando a pessoa
despertar depois do sono e tentar:
Abrir os olhos, mas
eles não se moverem.
Mexer alguma parte do
corpo, mas não conseguir.
Gritar ou pedir ajuda,
mas não consegue emitir nenhum som.
Podem ocorrer outros
sintomas como:
Enrijecimento dos
membros
Insensibilidade
Alucinações
Formas de induzir o
"despertar":
Respirar lentamente
durante alguns segundos seguido de um repentina aspiração profunda.
Focar em um único
músculo e tentar movê-lo
*
Catalepsia patológica
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Causas
A catalepsia patológica ocorre em determinadas doenças nervosas, debilidade
mental, histeria, intoxicação e alcoolismo.
Pode ser um sintoma de certas perturbações do sistema nervoso ou síndromes
como o mal de Parkinson, síndrome neuroléptica maligna e epilepsia. É também um
sintoma característico de abstinência de anfetaminas como cocaína. Além disso,
pode ser causada no tratamento da esquizofrenia por um antipsicóticos como o
haloperidol ou do anestésico cetamina .
Catalepsia também é um termo usado pelo hipnotizador para descrever um
braço ou perna "morto" (sem capacidade aparente de movimento) ou para
o transe completo.
História
No passado já existiram casos de pessoas que foram enterradas vivas e na
verdade estavam passando pela catalepsia patológica . Muitos especialistas,
contudo, afirmam que isso não seria possível nos dias de hoje pois já existem
equipamentos tecnológicos que, quando corretamente utilizados, não falham ao
definir os sinais vitais e permitem atestar o óbito com precisão. E como o
tradicional exame da causa de morte envolve abrir o corpo para analisar os
órgãos, se um paciente não chegar morto, certamente ele sairá morto do exame.
Na literatura
Faria tem crises de catalepsia, de tempos em
tempos, antes de finalmente morrer de uma dessas crises. É um tema recorrente
nas obras de Edgar Allan Poe. No Brasil, o poeta ultrarromântico Álvares
de Azevedo, em sua obra Noite na Taverna, menciona um caso de
catalepsia patológica: o personagem Solfieri relata ter mantido relações
sexuais com uma mulher cataléptica, após confundi-la com um cadáver.
Referências Culturais
Existem várias manifestações culturais em países diferentes que tratam do
fenômeno da paralisia do sono.
Na cultura Hmong, é descrita uma
experiência chamada “dab tsogou” ou "demônio apertador".
Frequentemente, a vítima afirma enxergar uma figura pequena, menor que uma
criança, sentando em sua cabeça ou peito.
No Vietnã, chama-se “ma de”, que
significa "segurado por um fantasma", já que lá acreditam que
fantasmas entram no corpo das pessoas, causando a paralisia.
Na China, são as “guǐ yā shēn ou guǐ yā chuáng”, que quer
dizer “corpo pressionado por um fantasma" ou "cama pressionada por um
fantasma".
Na cultura japonesa, a paralisia
do sono é conhecida como “kanashibari”, que significa literalmente "atado
ao metal".
Na cultura popular húngara é chamada “lidércnyomás” e pode ser atribuída a
um número de entidades sobrenaturais como aparições, bruxas ou fadas.
Fontes(http://pt.wikipedia.org/wiki/Catalepsia_projetiva
http://pt.wikipedia.org/wiki/Catalepsia_patol%C3%B3gica
http://medob.blogspot.com.br/2010/05/paralisia-do-sono.html )